O papel fundamental do arquiteto de TI é enxergar a empresa de forma global, desenvolvendo topologias que consigam agregar valor ao negócio, com o máximo de eficiência e o mínimo de custos. Ele é um dos principais líderes da inovação e do alcance de soluções sistêmicas para levar a empresa ao futuro. Diante dessa imensa responsabilidade, a Internet das Coisas certamente será um dos grandes aliados desse profissional nos próximos anos e quem não souber tirar vantagem desse novo conceito certamente ficará para trás!
Internet das Coisas: a interligação máxima entre mundo físico e virtual
Uma realidade em que todos os objetos de nosso cotidiano estão interligados pela internet. Veículos inteligentes que se comunicam com sua residência, geladeira que te avisa sobre a necessidade de ir ao supermercado, roupas que aquecem ou esfriam em seu corpo de forma automática, de acordo com a temperatura ambiente, etc. Nem nos mais criativos blockbusters de Spielberg poderíamos imaginar esse novo capítulo na história da internet. Entretanto, ele está próximo e o arquiteto de TI será o profissional mais importante na viabilização dessa perspectiva.
Um levantamento recente da consultoria Gartner aponta que, ainda em 2015, 4,9 bilhões de coisas estarão conectadas, um aumento de cerca de 30% em relação ao ano anterior. Será o arquiteto de TI o responsável por compreender esse processo de transformação e como os seres humanos podem tirar proveito desse movimento sem precedentes na história da humanidade. A partir desse diagnóstico, será ele quem deverá organizar topologias que integrem plenamente objetos e utensílios ao universo digital.
Mas muito além da descoberta de vinculação entre os objetos, o arquiteto de TI será responsável por organizar o universo de dispositivos, servidores e ativos de rede que surgirão em decorrência do oceano de objetos que serão conectados. Sem a presença desse profissional, o caos mais absoluto se instalaria no universo virtual, comprometendo o fluxo de dados e armazenamento de informações em todo o planeta.
Além dessas questões, lidar com grande volume dados e estabelecer novos paradigmas em centrais de processamento será uma outra missão do arquiteto de TI. Ele será o profissional responsável por coordenar, muito possivelmente, o desenvolvimento de múltiplos data centers descentralizados, a fim de abrigar a imensa quantidade de bytes trafegados na rede, colocando em desuso a atual tendência da adoção de aplicações centralizadoras. Uma outra tarefa possível de ser encarregada a esse profissional é a elaboração de estratégias que desloquem a camada de aplicação para o roteador, integrando rede e inteligência lógica, algo que evitaria sobrecargas na rede. Esse é apenas um possível caminho para solucionar o dilema da limitação da largura de banda larga, a partir do desenvolvimento de projetos ligados à Internet das Coisas. Fica claro, portanto, que o desafio que está à espera o arquiteto de TI é imenso, assim como as possibilidades de valorização no mercado!